15 setembro 2007

Sítio novo

Está oficialmente no ar o novo endereço do blog:

http://blogdomarcelosantana.futebolbaiano.net

Espero vocês, bem-vindos e fiquem à vontade, claro!

14 setembro 2007

Transferência de endereço do blog

Amigos blogueiros, amanhã estrearei oficialmente o novo endereço do blog.

Vou fazer parte do site
http://www.futebolbaiano.net, conhecido da maioria que acompanha o futebol daqui do estado.

E de quem gosta de futebol em qualquer lugar.

Agradeço aos que me prestigiaram nestes quase dois meses.

Cada um no seu estilo, todos são importantes: acessos, comentários, críticas, elogios e, claro, talvez o que me orgulhe mais, as indicações de vocês a outros amigos.

Divulgo o endereço através do blogspot, amanhã.

Contudo, não precisa pensar muito para descobrir qual será no futebolbaiano.net.

Ah, conseguimos transferir todas as notícias antigas e também minhas contratações para o novo endereço, porém, infelizmente, não tivemos o mesmo sucesso com os comentários: desculpa.

Amanhã, lá, podem me malhar à vontade... Amanhã?

Abraço

13 setembro 2007

Carlos Alberto: o escape do Bahia

Carlos Alberto participou diretamente de cinco dos sete gols do Bahia nos últimos quatro jogos.

Não digo ser unanimidade na lateral-direita, pois um par de problemas extra-campo destroçou a confiança da torcida e, mesmo o relacionamento com Arturzinho, estremeceu.

Com Carlos Alberto inspirado, o Bahia escapou da crise criativa do meio-de-campo nas últimas rodadas.

Na Série C, são oito passes decisivos: três com bola rolando e cinco em cobrança de falta.

O Bahia, ataque mais positivo do campeonato, marcou 28 vezes.

Abaixo, uma conversa no Fazendão:

MS – Por que um jogador de talento não se firmou no Cruzeiro e tampouco no Atlético-PR? Problema extra-campo também por lá?
CA – Eu estava subindo ao profissional quando o Cruzeiro foi campeão brasileiro, em 2003. Tinha pouca oportunidade. Daí, fui emprestado ao Londrina, fui expulso em uma partida e peguei 120 dias de suspensão. Meu contrato terminou neste período. Fiquei sem clube. No Atlético-PR, joguei algumas vezes com Givanildo. Mas, com Vadão, perdi espaço.

MS – A torcida e a imprensa dizem que você cansa no segundo tempo, quando não apóia bem. Concorda?
CA – Eu subo quando estou à vontade e vejo que existe espaço. Não sei se mais no primeiro ou no segundo tempo. O que acontece é que, normalmente, forçamos mais no começo do jogo para pressionar o adversário e, no segundo tempo, como o resultado está mais garantido, o professor Arturzinho manda segurar para não dar o contra-ataque. Quando a coisa aperta, eu subo e viro opção de jogada. Não há problema.

MS – E sua melhora recente coincide com Luciano Baiano sendo relacionado...
CA – Acho que é normal em qualquer trabalho. Quando você tem um concorrente forte, você se esforça para ser ainda melhor. Ao mesmo tempo, fica mais sossegado quando não tem disputa de posição. Ninguém gosta de ser reserva!

MS – Você lidera as assistências do Bahia na Série C. São oito passes decisivos: três cruzamentos e cinco faltas indiretas. Contudo, sumiram os gols de cobrança direta. Foi somente um no ano, contra o Colo-Colo, em março.
CA – Aqui, treinamos muito de todas as maneiras. A diferença é que no Itabuna eu batia todas de onde fosse. Não havia nenhuma jogada ensaiada: era mandar no gol ou nada. Aqui, Arturzinho gosta de ensaiar as jogadas e o posicionamento. Ele diz que a barreira sempre anda, mexe, e a gente não acerta o gol. Então, busca o companheiro.

12 setembro 2007

O exemplo do cidadão Felipe

No “Papo de sábado”, o site globoesporte.com publicou entrevista com o goleiro Felipe, que sonha ser “Felipe da Fiel”, conquistando a torcida do Corinthians.

O ex-goleiro do Vitória também foi questionado sobre a conturbada saída do clube que defendeu por dez anos logo após o rebaixamento para a Série C, no Barradão.

Abaixo, reproduzo este trecho e acrescento uma informação: Felipe revelou no programa “Juca Entrevista”, da ESPN Brasil, que Paulo Carneiro propôs acordo para extinguir o processo sobre racismo, porém, junto com seu pai, ele decidiu ir até o fim para ouvir o que a Justiça tem a dizer.

GLOBOESPORTE.COM: Sua saída do Vitória foi conturbada. Já superou isso?

Felipe: Houve o problema de racismo. Saí meio por baixo, foram dez anos de clube. Mas passou. Estou processando o ex-presidente Paulo Carneiro, que me xingou. Já teve audiência e tudo. Ele disse que eu estava vendido para a Portuguesa, que recebi dinheiro. Falou da minha cor. Mas dei a resposta dentro de campo. Depois fui procurado pela Portuguesa. Você acha que um time que teria me dado dinheiro me contrataria? Eles poderiam correr esse risco? Não vou desistir do processo, mas já passou.

11 setembro 2007

Uma estréia decepcionante no Barradão

O Vitória ficou no quase por três vezes no primeiro tempo.

Alex Santos tentou fazer um golaço de cobertura ao ver o goleiro Márcio Augusto adiantado, aos 16 minutos, e 17 depois, cobrou falta com força e bola cruzou na frente do gol.

Aos 37, em excelente passe de Jackson, Edílson invadiu a área e, ao invés de assumir a responsabilidade e chutar a gol, preferiu tocar para trás para Marcus Vinícius bater prensado.

Vadão certamente não gostava nada do que via, pois o time em campo não era sequer caricatura do time vibrante que dominou seu Atlético-PR na partida de ida pela Copa do Brasil, meses atrás, também no Barradão.

Aos 16 da etapa final, Sorato substituiu Marcus Vinícius, que era atacante na época do Bahia, porém voltando dizendo ser meia.

Logo em seguida, bola espirrada, Edílson, dentro da área, tocou de calcanhar para William Santana desperdiçar a chance mais clara até então, isolando por cima do gol.

A torcida, de parabéns, empurrava, embora incomoda com o placar.

E o jogo fácil estava dificílimo.

Culpa exclusiva do Vitória, pois o Ituano fez pouco como previsto.

Aos 36, Edílson perdeu gol claríssimo, na marca do pênalti, em bola amortecida no peito por Sorato após lançamento de Faioli, que entrara no lugar de William Santana.

Um empate sem gols que nada acrescenta na luta do Vitória pelo acesso à Série A.

E lá vem o Vitória de Vadão...

Desde 2003, Marco Aurélio foi o único treinador a estrear com derrota no Vitória.

No mais, foram nove vitórias e quatro empates.

Vadão larga, no Barradão, contra o Ituano, lanterna da Série B com apenas 19 pontos.

Clube com o terceiro pior ataque (27) e a segunda pior defesa (47) do campeonato.

É também quem menos ganhou (5) e quem mais perdeu (15).

Mesmo assim, vai ter quem enxergue dureza e recorde os 3x1, na ida.

Mas foi justo por se engasgar com times assim que o Vitória ainda não decolou.

Está em sexto e não termina no G-4 desde a 19ª rodada.

Vadão que faça a parte dele seja com pouco tempo ou sem treino no clube.

Aceitou o desafio, então vai ser cobrado pelos resultados de seu time.

Hoje, às 20h30:
(2º, 41p) Criciúma x Ipatinga (3º, 40p)
(6º, 37p) Vitória x Ituano (20º, 19p)

Sexta-feira, às 20h30:
(10º, 34p) Ponte Preta x Santo André (18º, 28p)
(11º, 31p) São Caetano x Santa Cruz (14º, 31p)

Sábado, às 16h:
(4º, 40p) Brasiliense x Coritiba (1º, 43p)
(9º, 34p) CRB x Ceará (12º, 31p)
(15º, 30p) Fortaleza x Gama (13º, 31p)
(5º, 37p) Marília x Portuguesa (7º, 37p)
(17º, 29p) Paulista x Barueri (8º, 37p)
(19º, 21p) Remo x Avaí (16º, 30p)

10 setembro 2007

Vadão e o equilíbrio que o Vitória precisa

O Vitória queria Vadão quando trouxe Marco Aurélio.

O ex-treinador pagou o preço pelo atual não fechar com o exterior.

Que o time não tinha padrão tático, era verdade.

Mas foi falsa a justificativa de ter sido este o motivo da demissão.

Como política faz parte do futebol, a fala fajuta foi bem empregada.

Afinal, o Vitória precisa de tranqüilidade para o bom elenco render.

Vadão não é salvador da pátria como alguns esperam.

Talvez isto lhe atrapalhe um pouco nesta parte decisiva da Série B.

Note que são apenas quatro títulos na carreira, o último com o São Paulo, em 2001.

Mas o condutor do Carrossel Caipira tem uma carreira sólida; normalmente completa temporadas nos clubes.

Graças à honestidade nos bastidores e ao equilíbrio em campo.

Raramente seus times estão na metade inferior da tabela.

E elenco, repito, para voltar à Série A, o Vitória tem até com sobra.

Aliás, o pior dos últimos quatro trabalhos de Vadão tem aproveitamento de pontos superior ao mais destacado trabalho de Marco Aurélio, exceto este do Vitória.

Compare, abaixo, como ambos chegaram ao Vitória:

Vadão:

Bahia (Jan 04/ Dez 2004): 26 vitórias, 9 empates e 14 derrotas, aproveitamento de 59,18%.

Ponte Preta (Jan 05/ Jul 05): 14 vitórias, 6 empates e 13 derrotas, aproveitamento de 48,48%.

Ponte Preta (Dez 05/ Maio 06): 8 vitórias, 9 empates e 10 derrotas, aproveitamento de 40,74%.

Atlético-PR (Jul 06/ Jun 07): 26 vitórias, 16 empates e 18 derrotas, aproveitamento de 52,22%.

*Treinou o Tokyo Verdy 1969, do Japão, no segundo semestre de 2005.

Marco Aurélio:

Figueirense (2005): 2 vitórias, 4 empates e 7 derrotas, aproveitamento de 25,6%.

Atlético-MG (2005): 6 vitórias, 2 empates e 9 derrotas, aproveitamento de 39,21%.

Ponte Preta (2006): 6 vitórias, 4 empates e 9 derrotas, aproveitamento de 38,6%.

Fortaleza (2007): 3 vitórias e 5 derrotas, aproveitamento de 37,5%.

Vitória (2007): 4 vitórias, 1 empate e 4 derrotas, aproveitamento de 48,15%.

Uma luz emana dos estádios

O “Refletor” é distribuído antes e durante os jogos de Bahia e Vitória, desde agosto.

Sua luz veio do futebol europeu e do beisebol norte-americano.

Com uma clara diferença: nestes dois centros, são os clubes que informam seus torcedores com revistas, geralmente, mensais ou quinzenais, a depender do interesse que partida e competição despertam.

Lá, os sócios recebem as publicações em casa.

A aposta totalmente independente do trio Alan Verhine, Aloísio Manga Rosa e Thiago Marinho está no carente mercado baiano.

Lembrando: a distribuição do jornal é gratuita e acontece sempre nos jogos no Barradão e na Fonte Nova.

Que eles tenham sucesso!

Vai ser bom para nossa imprensa e para o torcedor, com mais opções.

Desejo como amigo de dois deles e colega de profissão dos três.

09 setembro 2007

Vadão desembarca amanhã em Salvador

O Vitória ainda não oficializou a contratação de Oswaldo Alvarez, o Vadão.

Jorge Sampaio e Alex Portela Júnior discutem, por telefone, com o empresário e advogado do treinador, Fernando César, os últimos detalhes do contrato.

Mesmo assim, no início desta noite, Vadão, que está em São Paulo, foi ao aeroporto pegar vôo com destino a Salvador.

Se na primeira tentativa rubro-negra, antes de Marco Aurélio, ele preferiu aguardar negociação com o exterior, agora, até Vadão acredita que não há como dar errado, independente de rubrica em papel.

Marcação cerrada na FBF

Ednaldo Rodrigues está decepcionado com o resultado dos árbitros filiados à FBF integrantes do Quadro Nacional da CBF avaliados em prova sobre regras do futebol.

Para lembrar: a Bahia ficou em 23º lugar no ranking, entre 26 estados mais Distrito Federal, com três aprovados, dez na “segunda chamada” e sete reprovados pelo resto do ano.

O presidente da FBF entende que apenas uma ampla reforma poderá recuperar a credibilidade e planeja mexer em até 40% do quadro já no próximo ano.

Além da prova da CBF, a entidade vai trazer três instrutores especialistas em arbitragem para ministrar cursos e avaliar os árbitros centrais e assistentes do estado.

O grupo também vai indicar como formar novos árbitros.

E não estão descartadas mudanças na Comissão Estadual de Árbitros de Futebol, presidida por Wilson Paim e integrada por José Carlos Santos Oliveira, Luis Antônio Lima e Paulo Jackson Mota da Silveira.