Golaço de Normando Reis

O blog demorou, mas toma partido na questão dos artilheiros do Bahia.

Fica com os números contabilizados por Normando Reis.

Uéslei tem 118 gols como tricolor, e não 140 como diz o site oficial.

Ambas as listas, inclusive, têm como referência o livro “Esporte Clube Bahia: Uma Historia de Lutas e Glória”, de Normando Reis e Carlos Casaes.

O levantamento sobre os artilheiros apareceu pela primeira vez no eusoubahia.com em 19 de maio de 2003. Clique aqui

Nonato havia feito dois gols contra o Paysandu e chegava aos 95 gols, um a menos que Zé Hugo.

Vejo trecho da matéria:

“No próximo domingo, na partida contra o Figueirense, Nonato vai ter a chance de empatar e até ultrapassar Zé Hugo, meia que marcou época no clube. Passando por Zé, o artilheiro tem o desafio de ser o 12º componente do seleto grupo de atletas que marcaram mais de 100 gols com a camisa tricolor, que é composto atualmente por – Beijoca (106), Izaltino (112), Biriba e Uéslei (ambos com 113), Alencar (116), Vareta e Marcelo Ramos (ambos com 121), Osni (138), Hamilton (154), Douglas (211) e Carlito (253).”

Na Série B de 2005, ao retornar do Japão, Uéslei fez mais cinco gols.

E fecha a conta dos 118 gols, como defende Normando.

Para reforçar, o site disse que Uéslei já tinha 140 gols assim que retornou. Clique aqui

Mas como?

O jogador defendeu o Nagoya do final de 1999 até maio de 2005.

Ainda assim, cadê os cinco que Uéslei marcou na Série B de 2005?

A lista de gols que sigo a partir de agora:

Carlito: 253 gols.
Douglas: 211 gols.
Hamilton: 154 gols.
Osni: 138 gols.
Vareta e Marcelo: 121 gols.
Uéslei: 118 gols.
Alencar e Nonato: 116 gols.
Biriba: 113 gols.
Izaltino: 112 gols.
Beijoca: 106 gols.

Vitória libera Apodi depois da Série B

Jorge Sampaio deu autonomia ao agente Fifa e presidente da Ability Sports& Management, Frederico Souza, para negociar Apodi com o futebol europeu.

O lateral-direito, contudo, não deixa o Vitória antes de terminar a Série B, em novembro, até porque a janela de transferência para a Europa fecha no final deste mês.

É cedo para dizer para onde Apodi vai, mas tem quem aposte em Portugal.

O Vitória detém o atestado federativo de Apodi e 80% dos direitos econômicos; os outros 20% são do Real Salvador.

A Ability, com sede no Rio de Janeiro, também tem representantes na Espanha, França e Itália, na Europa, além de Arábia Saudita, Emirados Árabes e Qatar.

Sua Nota vale o show?

O sistema de ingressos lançado pelo Bahia precisa de ajustes, claro.

Além de correções ao Estatuto do Torcedor, Lei 10.671/2003.

Mas ele já se mostra eficaz no combate aos daninhos cambistas.

Contudo, o Sua Nota É Um Show vai voltar.

Haja confusão, filas, desrespeito, além de perda financeira.

Futebol também é negócio.

Perde-se na bilheteria e por mais de um mês até o repasse do Governo.

Semeia-se ainda a cultura de não se pagar por um espetáculo, às vezes, sofrível, verdade...

Não vale à pena!

Paulo Carneiro, que também teve muitos méritos, enxergou isto há anos.

Leia, abaixo, matéria publicada no Correio da Bahia, hoje.

Sistema de venda inibe cambistas

Por Eduardo Rocha

Parte da torcida tem reclamado das filas intermináveis e do protocolo para adquirir a meia-entrada. O novo sistema informatizado não permite a venda duplicada de ingressos por carteira de estudante, porque registra o número do RG do comprador – medida que inibe a ação dos cambistas. O problema é que o formato também complica o ato da compra.
Cada estudante é obrigado a comparecer pessoalmente à bilheteria 4 da Fonte Nova e comprar seu ingresso. Representantes legais no momento de conseguir a meia-entrada, só os pais. Com apenas um guichê habilitado, as filas são inevitáveis. O Bahia se defende alegando que a expansão da venda a outras bilheterias custaria R$30 mil.
A possibilidade não está descartada, mas só se o clube retornar à Série B em 2008. Enquanto isso, a diretoria comemora o sucesso do sistema, que conseguiu aumentar indiretamente a arrecadação média por torcedor no estádio. Menos cambistas com meia é igual a mais torcedores comprando inteira.
Para efeito comparativo, os 30.434 ingressos vendidos na partida Bahia 2x0 Paulista, no Brasileiro 2004, renderam R$188.402,50 brutos. No primeiro jogo com portões abertos na terceirona 2007 – justo quando o sistema entrou em vigor –, os 30.943 pagantes geraram R$271.400. Isso porque a arrecadação saltou de R$6,19 para R$8,77 por ingresso. Mas o número será certamente abalado, porque o programa Sua Nota É um Show paga apenas R$4 por ingresso.

Os gols do visitante Vitória

O Vitória perdeu oito partidas como visitante na Série B.

Fora do Barradão, sofreu 23 dos 29 gols.

Destes, 11 saíram nos 15 minutos finais do 2º tempo.

Os jogadores cansam ou ficam dispersos.

A menos que seja coincidência após 10 partidas.

O time ganhou duas vezes e em ambas marcou primeiro.

Mesmo fora, sabe como administrar o resultado.

Contudo, carece de personalidade para reagir sem a torcida.

Somente contra o Ituano igualou após sair em desvantagem.

E cada vez fica mais claro que o Vitória tampouco sabe marcar.

Neste ponto, a saída pode ser copiar o Cruzeiro.

O vice-líder é o segundo time com menos empates na Série A: dois.

Com apenas um volante (Léo Silva e Ramirez têm características de meias e se revezam na marcação), marcou 44 gols e sofreu 35.

Abusa da velocidade e sempre se expõe.

Hoje, parece-me a melhor alternativa, apesar de o Vitória não ter um Leandro Domingues para, vez ou outra, dar cadência.

Responsabilidade que Edílson também terá de assumir.

Veja quando saem os gols como visitante:

Marcados

Tempo – 1ºtempo – 2º tempo
Até 15 min – 0 – 3
Até 30 min – 2 – 1
Até 45 min* – 1 – 3

Sofridos

Tempo – 1ºtempo – 2º tempo
Até 15 min – 4 – 2
Até 30 min – 3 – 1
Até 45 min* – 2 – 11
*Inclui os descontos.

Sem coluna do meio

Praticamente não vi e tampouco ouvi a derrota do Vitória.

Um curso de informática toma estas minhas noites.

Mas como este time atiça a insegurança fora do Barradão!

Contra o Avaí, na Ressacada, a vida complicou-se outra vez.

No primeiro tempo, Ney salvou a pátria em duas oportunidades.

Pelo que li, ainda fez um milagre logo aos oito da etapa final.

Aos 35, ligo o rádio e mal sintonizo ouço China ser expulso.

Somente para me iludir.

Pensei que o rubro-negro estaria ganhando, pressionando, etc.

Acordei com bobeada da defesa que Muriqui completou para o gol, aos 47.

São 10 vitórias e 10 derrotas nesta Série B.

Durma com um barulho destes...

Contagem regressiva na Ressacada

O Vitória pega o Avaí, na Ressacada, às 20h.

Tem que pensar que faltam 19 partidas até a Série A.

E, para subir, precisa melhorar o aproveitamento como visitante.

Até agora, dois triunfos e sete derrotas: 22,2% dos pontos.

Marco Aurélio trocou Vanderson, suspenso, por Ramirez.

Desconheço seu potencial, como tampouco conhecia Caíque, embora o meia fosse muito bem falado no Barradão.

O que pode não ser nada, pois David Luiz era reserva e Advaldo, dispensado semana passada do Avaí, a estrela.

Mas vejo sabedoria do treinador em buscar na base reposição ausente no profissional.

Ramirez foi promovido dois dias depois de sua chegada.

É quem mais tem características semelhantes à Vanderson.

Marco Aurélio parece aprender rápido.

Pois, se contra o CRB usou três zagueiros, foi por que sabia que Givanildo Oliveira escalava Garrinchinha e o resultado tampouco vinha.

Também às 20h30, Remo x Barueri, no Mangueirão.

Historiador questiona artilheiros do Bahia

O Correio da Bahia foi procurado no início da noite desta segunda-feira pelo historiador Normando Reis, idealizador e coordenador do Memorial do Bahia – espaço de respeito à história do clube que funcionou a pleno vapor no início de 2004, no Fazendão.

Normando queria esclarecer a quantidade de gols dos artilheiros.

Segundo o ex-estatístico oficial do clube, Uéslei não marcou 140 gols, como consta no site oficial, mas 118.

Caso tenha razão, o atleta cairia do quarto para sétimo lugar na lista.

Bom para Nonato, nesta hipótese, a dois gols de mais uma marca.

Outros atletas também teriam estatísticas incorretas no site oficial, como Bobô, acrescentou.

Na lista de quem fez mais de 100, erro somente com gols de Uéslei.

Este blog ficou na dúvida e ainda não sabe em qual fonte confiar, mas promete buscar algumas respostas durante a semana e tomar partido.

Confira a contabilidade gentilmente fornecida por Normando Reis:

Carlito: 253 gols.
Douglas: 211 gols.
Hamilton: 154 gols.
Osni: 138 gols.
Vareta e Marcelo: 121 gols.
Uéslei: 118 gols.
Alencar e Nonato: 116 gols.
Biriba: 113 gols.
Izaltino: 112 gols.
Beijoca: 106 gols.

Diferença entre Norte-Nordeste e Sul-Sudeste

Foram 40 gols em 16 partidas da Série C: 2,5 em média.

Rodada excelente para os clubes mandantes no eixo Norte-Nordeste, com sete vitórias e somente uma derrota.

E ótima para os visitantes no Sul-Sudeste, com quatro triunfos, dois empates e igual número de derrotas.

Bahia-BA, Coruripe-AL e Imperatriz-MA continuam invictos.

Bahia e Imperatriz sem sofrer gol nesta fase.

A Roma-PR saiu da lista ao tomar 2x1 do Bragantino-SP, no Paraná.

Linhares-ES, Porto-PE e Democrata-GV têm em mãos o bilhete de saída.

O Linhares ainda não fez um gol nesta fase.

Treze estados representariam os 16 clubes classificados.

Goiás, São Paulo e Rio Grande do Sul com duas equipes cada.

Como ficariam os grupos na 3ª fase:

Grupo 25 (1º de 17 e 19; 2º de 18 e 20)
Imperatriz-MA, Bahia-BA, Fast-AM e Confiança-SE.

Grupo 26 (1º de 18 e 20; 2º de 17 e 19)
Barras-PI, Coruripe-AL, Tuna Luso-PA e Nacional-PB.

Grupo 27 (1º de 21 e 23; 2º de 22 e 24)
América-RJ, Esportivo-RS, Guarani-SP e Joinville-SC.

Grupo 28 (1º de 22 e 24; 2º de 21 e 23)
Crac-GO, Ultra-RS, Atlético-GO e Bragantino-SP.

Que dureza, Bahia!

O Bahia não jogou bem, embora tampouco tenha jogado mal.

Futebol às vezes é assim, infelizmente para quem sempre espera algo mais.

Deu para o gasto e o clube ficou perto da terceira fase da Série C.

O começo foi promissor, com gol de Eduardo, de cabeça, aos 10 minutos, completando cruzamento de Adilson.

Mas aí o Nacional mudou sua postura em campo e equilibrou.

Deu até dois sustos, um em cada tempo, nos 36.274 pagantes na Fonte Nova.

Aos 40 da etapa final, Charles, que entrara no lugar de Moré, foi derrubado na área.

E Nonato garantiu o resultado de pênalti.

De quebra, somou dez gols no campeonato e, aproveitando-se das circunstâncias, igualou os 116 gols de Alencar, centroavante campeão da Taça Brasil de 1959, o que inibe a mínima comparação.

Resultados do grupo 19:

(1º, 9p)Bahia-BA 2x0 Nacional-PB (2º, 6p)
Gols: Eduardo e Nonato.
(3º, 3p) Atlético-PB 3x0 Linhares-ES (4º, 0p)
Gols: Marcelo Santos (2) e Márcio Silva.

*Atualizada às 11h38. O cruzamento para o gol de Eduardo foi de Adilson, após toque curto de escanteio de Cléber. Na TV, fica mais fácil.

Balanço da 19ª rodada

Foram 32 gols na última rodada do 1º turno.

Seis vitórias dos mandantes, uma dos visitantes e três empates.

O Criciúma completou três partidas sem vencer.

Mas terminou como líder pela 16ª vez.

E tem o menor número de derrotas do campeonato: quatro.

Além de sete pontos a frente do CRB, quinto e ganhador das três últimas.

O Vitória voltou ao G-4 após cinco rodadas ausente.

Coritiba e Marília também estão na zona de acesso à Série A.

Saiu o Brasiliense.

Santa Cruz, Santo André, Remo e Ituano continuam lá atrás.

Vez ou outra, trocando de posição.

O que, convenhamos, não muda nada.

Resultados da 19ª rodada:

(9º, 28p) Ipatinga 2x0 Paulista (16º, 22p)
(4º, 30p) Vitória 3x1 Gama (13º, 25p)
(6º, 30p) Brasiliense 0x0 São Caetano (14º, 24p)
(18º, 20p) Santo André 5x2 Ceará (12º, 25p)
(20º, 17p) Ituano 1x1 Avaí (15º, 22p)
(1º, 37p) Criciúma 2x2 Portuguesa (7º, 29p)
(2º, 35p) Coritiba 2x0 Santa Cruz (17º, 21p)
(8º, 28p) Ponte Preta 1x1 Remo (19º, 18p)
(11º, 26p) Fortaleza 3x1 Marília (3º, 32p)
(10º, 27p) Barueri 2x3 CRB (5º, 30p)