Vitória abafa a crise
Com Cláudio Prates como treinador interino, o Vitória bateu por 3x1 o Coritiba e abafou a crise, no Barradão.
Sem brilho e sem mau humor, manteve o retrospecto: venceu a sétima de oito partidas como mandante.
O Vitória tinha apenas Jackson na armação.
E tremenda dificuldade em furar o bloqueio do Coritiba.
Batia de frente quando o correto seria abrir pelos lados, ir à linha de fundo e, de lá, cruzar para o meio.
Mas também tinha Joãozinho acostumando-se a resolver.
Aos 27, Jackson recebeu passe dele e bateu da risca da área: 1x0.
Suficiente para quebrar o estado de agonia na arquibancada.
O Barradão, porém, gelou no retorno do intervalo.
Aos seis, Keirrison, substituto do apagado Henrique Dias ainda no primeiro tempo, desviou chute e Ney aceitou, quando tinha totais condições de defender.
O Coritiba empatava no primeiro ataque para valer.
E não virou, em cinco minutos, pois Ney salvou cara a cara com Keirrison.
Começava tudo de novo.
O rubro-negro encima, o alviverde se defendendo.
Aí, René Simões mostrou porque não deixa saudades, largando Keirrison isolado e recuando o time o quanto pôde.
No mesmo período, Cláudio Prates substituiu Índio e Bida por Faioli e Sorato.
Ganhou recompensa pela aposta menos conservadora.
Com auxílio involuntário do árbitro Ricardo Tavares de Lima, aos 34 minutos.
Porque, como não havia autorizado cobrança de falta, ele mandou Faioli repetir o lance que terminou no gol de desempate de Sandro, de cabeça.
Na TV, vi ter sido de Leandro, contra, porém vale a súmula.
Sorato, aos 45, recebeu lançamento de Faioli desviado por Jackson e definiu.
Foram 8.350 pagantes satisfeitos com o resultado.
E ansiosos sobre o futuro treinador.