31 julho 2007

O calvário recente de Marco Aurélio

Marco Aurélio foi a quarta tentativa da diretoria do Vitória.

Ele ganhou três títulos em quatro anos de carreira.

Mas está na fila desde 2002, quando fechou ciclo no Cruzeiro.

Antes, telefonou-se para Vadão, Toninho Cerezo e Roberto Cavalo.

Três perfis diferentes como treinador.

O que dá margem para acreditar que a diretoria não tinha um modelo profissional definido quando fez sua escolha, independente de qualidades e defeitos.

Talvez porque, internamente, nunca tenha discutido e planejado para valer alternativas a Givanildo Oliveira, que saiu com 50% de aproveitamento na Série B.

Ponto para quem aposta ter sido esta troca resposta à pressão de parte de imprensa e torcida.

Dois setores que a diretoria, em tese, precisa proteger o elenco para atingir sucesso em campeonato tão longo como a Série B.

Pois o time do Vitória já oscila demais, por si só.

Não carece do humor ou mal-humor de mais ninguém.

Precisa de equilíbrio.

Substância ausente nos quatro últimos trabalhos de Marco Aurélio, penúltimo treinador nos rebaixamentos de Atlético-MG e Ponte Preta:

Figueirense (2005): 2 vitórias, 4 empates e 7 derrotas, aproveitamento de 25,6%.

Atlético-MG (2005): 6 vitórias, 2 empates e 9 derrotas, aproveitamento de 39,21%.

Ponte Preta (2006): 6 vitórias, 4 empates e 9 derrotas, aproveitamento de 38,6%.

Fortaleza (2007): 3 vitórias e 5 derrotas, aproveitamento de 37,5%.

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