O calvário recente de Marco Aurélio
Marco Aurélio foi a quarta tentativa da diretoria do Vitória.
Ele ganhou três títulos em quatro anos de carreira.
Mas está na fila desde 2002, quando fechou ciclo no Cruzeiro.
Antes, telefonou-se para Vadão, Toninho Cerezo e Roberto Cavalo.
Três perfis diferentes como treinador.
O que dá margem para acreditar que a diretoria não tinha um modelo profissional definido quando fez sua escolha, independente de qualidades e defeitos.
Talvez porque, internamente, nunca tenha discutido e planejado para valer alternativas a Givanildo Oliveira, que saiu com 50% de aproveitamento na Série B.
Ponto para quem aposta ter sido esta troca resposta à pressão de parte de imprensa e torcida.
Dois setores que a diretoria, em tese, precisa proteger o elenco para atingir sucesso em campeonato tão longo como a Série B.
Pois o time do Vitória já oscila demais, por si só.
Não carece do humor ou mal-humor de mais ninguém.
Precisa de equilíbrio.
Substância ausente nos quatro últimos trabalhos de Marco Aurélio, penúltimo treinador nos rebaixamentos de Atlético-MG e Ponte Preta:
Figueirense (2005): 2 vitórias, 4 empates e 7 derrotas, aproveitamento de 25,6%.
Atlético-MG (2005): 6 vitórias, 2 empates e 9 derrotas, aproveitamento de 39,21%.
Ponte Preta (2006): 6 vitórias, 4 empates e 9 derrotas, aproveitamento de 38,6%.
Fortaleza (2007): 3 vitórias e 5 derrotas, aproveitamento de 37,5%.
Nenhum comentário:
Postar um comentário