28 julho 2007

Vitória abafa a crise

Com Cláudio Prates como treinador interino, o Vitória bateu por 3x1 o Coritiba e abafou a crise, no Barradão.

Sem brilho e sem mau humor, manteve o retrospecto: venceu a sétima de oito partidas como mandante.

O Vitória tinha apenas Jackson na armação.

E tremenda dificuldade em furar o bloqueio do Coritiba.

Batia de frente quando o correto seria abrir pelos lados, ir à linha de fundo e, de lá, cruzar para o meio.

Mas também tinha Joãozinho acostumando-se a resolver.

Aos 27, Jackson recebeu passe dele e bateu da risca da área: 1x0.

Suficiente para quebrar o estado de agonia na arquibancada.

O Barradão, porém, gelou no retorno do intervalo.

Aos seis, Keirrison, substituto do apagado Henrique Dias ainda no primeiro tempo, desviou chute e Ney aceitou, quando tinha totais condições de defender.

O Coritiba empatava no primeiro ataque para valer.

E não virou, em cinco minutos, pois Ney salvou cara a cara com Keirrison.

Começava tudo de novo.

O rubro-negro encima, o alviverde se defendendo.

Aí, René Simões mostrou porque não deixa saudades, largando Keirrison isolado e recuando o time o quanto pôde.

No mesmo período, Cláudio Prates substituiu Índio e Bida por Faioli e Sorato.

Ganhou recompensa pela aposta menos conservadora.

Com auxílio involuntário do árbitro Ricardo Tavares de Lima, aos 34 minutos.

Porque, como não havia autorizado cobrança de falta, ele mandou Faioli repetir o lance que terminou no gol de desempate de Sandro, de cabeça.

Na TV, vi ter sido de Leandro, contra, porém vale a súmula.

Sorato, aos 45, recebeu lançamento de Faioli desviado por Jackson e definiu.

Foram 8.350 pagantes satisfeitos com o resultado.

E ansiosos sobre o futuro treinador.

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