Vitória, que sufoco!
Alysson deixou a defesa do Vitória desprotegida e partiu atrás da bola.
Fez grande jogada pela esquerda, cruzou olhares com Joãozinho e tocou para o meio.
Que ousadia do lateral!
A área do Santa Cruz estava cheia de gente, mas o que apenas se viu foi Joãozinho concluindo para o fundo do gol de Gottardi, aos 21 minutos do 2º tempo: 1x0.
Àquela altura, o empate sem gols era tanto provável como justo para Vitória e Santa Cruz.
Em mais de 65 minutos, ninguém criara qualquer chance aguda.
Tanto que os adversários ensaiaram juntos no intervalo o discurso de culpar o árbitro Hércules Martins da Silva.
Os pernambucanos reclamaram pênalti em Marco Antonio, logo aos 5. Os baianos, em Joãozinho, aos 24.
Solução aparentemente simples quando não se desvenda o enigma de jogar bola.
Para sorte do Vitória, Alysson teve brilhante lampejo.
Porque a solitária – e individual – jogada pela esquerda resultou no gol que tanto se insistiu buscar pela direita.
Mas ontem não estava Apodi, suspenso, substituído por Alex Santos, que tampouco foi mal.
Sinal que Givanildo Oliveira continua a ter muito a corrigir para dar opções ao time.
Pois nem a expulsão de Romeu, do Santa Cruz, aos 33 da etapa final, ajudou a melhorar.
Parabéns aos 11.516 pagantes no Barradão, valentes diante de incomum horário e também da noite cinzenta que encobriu Salvador.
Desta vez não ganharam goleada, mas ficaram satisfeitos com o retorno ao G-4 graças ao triunfo pela contagem mínima aliada à derrota do Brasiliense por 3x1 para o CRB, em Maceió.
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