Continua a crise aérea do Vitória

Foi uma noite maluca no Rei Pelé, em Maceió.

Parecia goleada, mas foi resultado apertado.

No final das contas, o Vitória decepcionou outra vez.

Perdeu sete de oito jogos como visitante na Série B – seis seguidos.

Marco Aurélio testou sistema de três zagueiros: um fiasco.

Bastaram 14 minutos para o CRB, nos contragolpes, pendurar Thiago Gama e Anderson Martins.

A segunda advertência, aliás, terminou no primeiro gol.

Marcelo Nicácio marcou em rebote de Ney após Ataliba mandar canudo de falta, aos 15.

Por justiça, o placar deveria seguir zerado.

Em campo, eram dois times apáticos.

O CRB não tem grandes destaques técnicos.

O Vitória, bem, fora de casa, tem um bando de indolentes.

Jean foi expulso aos 38 minutos por falta em Marcelo Nicácio quando tentou cobrir uma subida de Apodi.

A vantagem não foi maior porque Glaydson acertou o travessão duas vezes: uma, na verdade, tirou tinta, a outra, sim, explodiu após Ney dar outro rebote em falta de Ataliba.

Bida acertou a trave na melhor chance do Vitória.

O CRB voltou como um colosso do intervalo.

Nei, sabe-se lá como, evitou uma goleada com três milagres antes dos dez minutos.

Mas, sozinho, sucumbiu.

Aos 31, Reinaldo girou na frente de Sandro, substituto de Thiago Gama minutos antes, e fez o segundo.

Marcelo Nicácio marcou mais dois aos 33 e aos 36, aproveitando jogadas do lateral-esquerdo Bruno Ramos.

Tudo resolvido, o Vitória maquiou decepção.

Em jogada de Caíque, substituto de Índio ainda com 1x0, Jackson diminuiu, aos 43.

E Joãozinho marcou dois, aos 45 e aos 47: de fora da área e no rebote de pênalti desperdiçado por ele próprio e sofrido por Caíque.

Não dava para fazer mais nada.

Ou dava, caso o time entrasse com mais apetite quando visitante.