Irritante regularidade
O Barueri precisou de dois pênaltis, ambos bem marcados, para abrir o placar contra o Vitória.
Aos 11 minutos, Sandro cometeu pixotada em recuo de bola para Ney e piorou a bobagem derrubando Pedrão dentro da área. Leandro cobrou à esquerda, para fora.
Mas aos 40 não teve jeito. Luciano puxou contra-ataque nas costas de Alysson e foi derrubado pelo lateral dentro da área. Bosco assumiu a responsabilidade e mostrou categoria: 1x0.
O segundo tempo começou com o Vitória finalmente traduzindo o domínio da posse de bola em finalizações. Nenhuma, contudo, de muito perigo, apesar do goleiro de mãos ensaboadas regalar a segunda chance em consecutivos rebotes.
Muito diferente era o Barueri. Decisivo, ampliou a diferença através de Pedrão, aos 14, escorando na pequena área rebatida de Ney.
Faioli insistia de longe e foi premiado aos 21, quando mandou tirambaço para carimbar o travessão e terminar no fundo do gol.
Aí, Givanildo Oliveira substituiu Garrinchinha por Paulo César e arriscou – como ainda não fizera na Série B – buscar o empate ou ver fechado o caixão de seu time.
Ironicamente, Sandro, quem mais o defende em entrevistas, porém da provas de não poder ser titular do Vitória, falhou no posicionamento, Jéferson, que substituíra ainda no primeiro tempo Jean, contundido, foi driblado por Paulo Santos que finalizou rasteiro: 3x1.
Com cinco triunfos e cinco derrotas, o Vitória mantém sua irritante regularidade de oscilar no Campeonato Brasileiro. E dá voz ao coro de quem duvida da maturidade deste elenco.
Na Arena Barueri, os 11.867 pagantes comemoraram a chegada à vice-liderança com 19 pontos. O Vitória, bem, vai precisar esperar até o encerramento da rodada, sábado, para saber quantas posições vai cair na tabela de classificação.
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